As cidades significam, sobretudo, pessoas. Lisboa Düsseldorf Faces expõe a ideia de que a essência da vida não é o indivíduo per si, mas sim o indivíduo como um “lugar dos outros”.
Em 2025, a Iniciativa Lisboa Düsseldorf, centrada na cultura e na relação entre duas cidades – através do conhecimento, do trabalho entre cidadãos, empresas e instituições –, apresenta na Galeria [PeP] do MNAC e, posteriormente, no Stadtmuseum de Düsseldorf, esta exposição de fotografia.
A preto e branco, e através do poder simbólico do retrato, dois fotógrafos, de diferentes percursos, Ralf Schilberg, retratista alemão, e Rui Soares Esteves, fotógrafo de moda português, captaram estética e livremente a substância das suas próprias cidades, respetivamente, Düsseldorf e Lisboa.
Num diálogo de natureza plural criam duas manchas expositivas complementares – Lisboa Faces e Düsseldorf Faces: identidades e alteridades; profissões e comunidades.
No papel de observadores que produzem imagens, fazem, separadamente, uma abordagem e um reconhecimento às duas cidades, suscitando a curiosidade, as interrogações e o pensamento sobre os retratados e também sobre os dois Lugares. Lugares que, citando Cláudio Magris, “significam sobretudo pessoas, mais ou menos familiares ou quase desconhecidas, mas ainda assim testemunhas, embora parciais, da nossa existência”.
ORGANIZAÇÃO - Museu Nacional de Arte Contemporânea | Iniciativa Lisboa Düsseldorf
CONCEITO - Carlos Quintas
CURADORIA - Lúcia Saldanha
FOTÓGRAFOS - Ralf Schilberg | Rui Soares Esteves

Atrium
entrada: Condições GeraisLISBOA DÜSSELDORF FACES
2025-07-12
2025-10-05
Em Exibição
Caminhos
Coleção Millennium bcp
2025-05-16
2025-08-24
Curadoria: Emília Ferreira, Regina Branco e Joana d’Oliva Monteiro
Esta exposição coletiva aborda, a partir do tema da paisagem, o desejo da viagem ou a necessidade íntima de criar caminhos próprios
Impressões Digitais. Coleção MNAC
2024-12-12
2026-12-30
Curadoria: Ana Guimarães, Emília Ferreira, Maria de Aires Silveira e Tiago Beirão Veiga
Constituída por obras fundadoras da historiografia da arte portuguesa contemporânea, de 1850 à atualidade, a coleção do MNAC guarda vários tesouros nacionais.
Desde 1911
2022-05-26
2026-05-26
Uma intervenção que celebra os 110 anos do MNAC.