Pintura

, 1948

Mário Cesariny

guache e verniz sobre papel

31 × 15,5 cm
Inv. 2379
Historial
Doação de José-Augusto França, em 1999.

Exposições
Lisboa, 1997, 32, cor; Castelo Branco, 2002, 9, cor; Lisboa, 2004; Lisboa, 2009.

Bibliografia
Colecção José-Augusto França, 1997, 53, cor; SANTOS, Figuração e Abstracção (…) 2002, 9, cor
A abstracção adquire com Mário Cesariny perfis diferentes a partir da radicalização de práticas automáticas, despreocupando-se por completo de qualquer factor exterior ao próprio acto de geração espontânea, em que ele é mero espectador. Com esta passividade torna-se feroz questionador do talento artístico. Camadas de guache e vernizes sobrepõem-se, matérias que, como fluidos ou segregações, se disseminam sem definir formas nem distinguir fundos, posteriormente raspados por incisão, num gesto que impõe um desenho sem referencialidade, onde por vezes surgem memórias figurativas ou sígnicas. Rastos do pensamento inconsciente que concentram o conteúdo poético da obra deste artista.

Maria Jesús Ávila
 

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