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Entrada Livre

Joalharia Contemporânea em Portugal

LANÇAMENTO DA 2.ª EDIÇÃO REVISTA E AUMENTADA

Joalharia Contemporânea em Portugal. Das vanguardas de 1960 ao início do século XXI, de Cristina Filipe

10 de Maio, 18h30 no MNAC (Átrium do Edf. Rua Serpa Pinto)

Conversa com:
Laura Castro, diretora regional da cultura do norte,
historiadora, professora e investigadora do UCP/EA/CITAR
Ana Barata, bibliotecária de referência da Biblioteca
de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian 
Rui Afonso Santos, historiador e curador do MNAC
Cristina Filipe, autora

Moderado por:
Emília Ferreira, historiadora e diretora do MNAC
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Joalharia Contemporânea em Portugal. Das vanguardas de 1960 ao início do século XXI, de Cristina Filipe

«Este livro propõe uma abordagem histórica e crítica da joalharia contemporânea em Portugal. Com uma organização de grande clareza, a obra compõe-se de duas partes dedicadas a “Conceitos e Enquadramento” e “Artistas e Contextos” – esta optando por um tratamento por décadas – seguidas de um extenso documentário fotográfico e de uma cronologia do período 1963 a 2004, datas que assinalam os limites cronológicos da investigação subjacente.

[...] Importa salientar que esta análise da evolução da joalharia entre os anos 60 do século XX e os primeiros anos do século XXI é feita através de metodologia que integra a joalharia no percurso da arte contemporânea em Portugal, que procura mais convergências do que divergências e contraria, desta forma, a hierarquia e a espacialização centro/margens que pesa ainda sobre a abordagem destes temas.  [...] Dito de outro modo, a joalharia estabelece-se de pleno direito na arte contemporânea e nas interseções com outros territórios de preocupação e influência. 

Laura Castro, in «Um Livro Inaugural» (prefácio à 2.ª edição)

A 2.ª edição do livro Joalharia Contemporânea em Portugal. Das vanguardas de 1960 ao início do século XXI (a versão em português) revista e aumentada teve recentemente duas apresentações no Brasil: a primeira, em São Paulo, no dia 25 de abril; a segunda, no Rio de Janeiro, no dia 27 de abril, na Livraria da Travessa – Pinheiros, SP e Leblon, RJ – e contaram com o apoio do Camões – Brasília.  Em Lisboa, a apresentação ocorrerá, no dia 10 de maio, às 18h30, no Museu Nacional de Arte Contemporânea (MNAC), onde estão patentes: a exposição que celebra os 50 anos do Ar.Co – fundador do ensino da joalharia contemporânea em Portugal, e uma exposição individual de Kukas – uma das artistas pioneiras nesta disciplina, e contará com a apresentação de Laura Castro (Universidade Católica Portuguesa/Escola das Artes/CITAR, diretora Regional da Cultura do Norte) e Ana Barata (Bibliotecária de Referência, Biblioteca de Arte e Arquivos da Fundação Calouste Gulbenkian) e de Rui Afonso Santos, historiador e curador (MNAC) e de Cristina Filipe, autora e investigadora do UCP/EA/CITAR. A apresentação terá a moderação de Emília Ferreira, historiadora e diretora do MNAC.  

O livro mantém não só a estrutura da 1.ª edição, mas também apresenta as seguintes novidades: o prefácio «Livro Inaugural», escrito por Laura Castro; um Índice Remissivo com cerca de 800 entradas (referentes a nomes de artistas, curadores, historiadores, entre outros; lugares de exposições, museus, escolas; e eventos, facilitando o trabalho de consulta ao leitor, nomeadamente a especialistas e investigadores); as citações que, na 1.ª edição, estavam em inglês, foram agora traduzidas para português. O livro passou, assim, de 408 para 424 páginas.

Durante o lançamento será ainda apresentada uma edição especial e limitada, a ser vendida apenas com o livro, de 3 peças Coisa (para se usar presa à roupa), em português, inglês e francês, numeradas e assinadas, com estojo próprio, de Cristina Filipe.

Breve bio

Cristina Filipe (Lisboa, 1965) é doutorada em Estudos do Património pela Universidade Católica do Porto – Escola das Artes (2018) e investigadora do Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) da mesma Escola. Mestre em Artes e Design pelo Surrey Institute of Art & Design (2001), com bolsas da Fundação para a Ciência e a Tecnologia e da Fundação Calouste Gulbenkian, respetivamente. Estudou joalharia no Ar.Co (1984-1987), Gerrit Rietveld Academie (1987-1988) e no Royal College of Arts (1992). Foi docente no curso de joalharia do Ar.Co (1989-2015), que dirigiu entre 2004 e 2015, e no da ESAD, Matosinhos (2001-2007) e foi professora/artista convidada em múltiplas escolas internacionais e arguente de várias teses de mestrado e doutoramento. Recebeu o Susan Beech Mid-Career Artist Grant do Art Jewelry Forum (2017) para a realização do livro Joalharia Contemporânea em Portugal. Das Vanguardas de 1960 ao Início do Século XX (2019). Expõe internacionalmente desde 1984. É, desde 2005, programadora e curadora de exposições, simpósios e colóquios. Fundou e foi presidente da direção da PIN – Associação Portuguesa de Joalharia Contemporânea (2004-2023). Foi a criadora e curadora geral da 1 a Bienal de Joalharia Contemporânea de Lisboa – Suor Frio (2021). Autora de vários artigos e ensaios, coordenadora editorial do livro/catálogo Suor Frio (2022) e da Coleção J da INCM – o 1º volume (Tereza Seabra) será lançado em 2023.