As piteiras

, 1897 – 1911

João Vaz

Óleo sobre madeira
34 × 57 cm
assinado
Inv. 50
Historial
Adquirido pelo Legado Valmor ao artista em 1912.

Exposições
Lisboa, 1911; Lisboa, 1932, 5; Lisboa, 1941, 114; Lisboa, 1949, 2, p.b.; Lisboa, 1949, 4; Lisboa, 1951; Almada, 1961, 2, p.b.; Paris, 1987, 217, cor e p.b.; Lisboa, 1988, 217, cor e p.b.; Lisboa, 2002; Lisboa, 2005; Lisboa, 2007, 8; Lisboa, 2010.

Bibliografia
O Occidente, 1911, 284, p.b.; Lisboa, 1949, p.b.; Boletim da Sociedade Nacional de Belas-Artes, 1951, 12, p.b.; PAMPLONA, 1954, vol. IV; MACEDO, 1954, 13, p.b.; ALMADA, 1961, p.b.; Um século de pintura e escultura portuguesas, 1965, 33, p.b.; FRANÇA, 1967, vol. II, 50, p.b.; RIO-CARVALHO, 1978, 108; FRANÇA, 1988, 248, cor; LISBOA, Memórias de outra cidade, 2009, 76, cor.
Exemplo de uma pintura despojada de artifícios, estas Piteiras revelam uma extrema simplificação dos pequenos toques de cor, situação que evoca a qualidade da aguarela. O tema do primeiro plano interrompe e ritma a perspectiva – característica comum a muitas das suas pinturas – com os elementos verticais e agressivos que são as folhas. A presença deste tema em primeiro plano repõe com carácter emblemático o espírito meridional do lugar, aspecto a que a pintura de João Vaz foi sensível.

Pedro Lapa