Homenagem a Amesterdão

, 1966

Jorge Pinheiro

Óleo sobre tela colada em madeira

100 cm diâmetro
assinado e datado
Inv. 2575
Historial
Adquirido pelo Estado em 2001.

Exposições
Porto, 1968; Galeria Buchholz, 1968; Lisboa, 1994, s.n.º, cor; Lisboa, 2001, s.n.º, cor; Lisboa, 2002; Lisboa, 2002, 40 e 85, cor; Castelo Branco, 2003, 87, cor; Lisboa, 2004; Lisboa, 2007; Lisboa, 2008; Lisboa, 2010.

Bibliografia
GONÇALVES, 1986, 160, cor; Anos 60. Anos de ruptura…, 1994, s.n.º, cor; PINHARANDA, 1996, 30, cor; LAPA, 2001, s.n.º, cor; PINHARANDA (et. al.), 2002, 40 e 85, cor; ÁVILA, 2003, 87, cor.
Resultado de uma visita aos construtivistas em Amesterdão, esta obra inaugura a primeira fase abstracta no trabalho de Jorge Pinheiro, que se estende até 1971. Distanciando-se do construtivismo, Pinheiro anula toda a noção de espaço ou de campo projetivo e passa a ser a forma do suporte que adquire atividade no espaço real e lhe confere uma nova objetualidade. A partir do suporte organizam-se as relações cromáticas e formais internas, num jogo de volumes entre a bidimensionalidade e a tridimensionalidade que atualiza as relações gestálticas, as radicaliza com a sua transformacção analítica, como elementos da linguagem, e as estende aos jogos perceptivos que se instauram entre espectador e obra.

Maria Jesús Ávila
 

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