Casario de Lisboa

, 1952

João Hogan

Óleo sobre tela

100 × 73 cm
assinado
Inv. 1488
Historial
Adquirido pelo Estado à Galeria de Março em 1952.

Exposições
Lisboa, 1952, 19; Bruxelas, 1967, 63, p.b.; Paris, 1967, 63, p.b.; Madrid, 1967, 63, p.b.; Lisboa, 1971; Lisboa, 1985, p.b.; Queluz, 1989, 130; Lisboa, 1991, 53, cor; Lisboa, 1992, 54, cor; Beja, 1992, 127, cor; Lisboa, 1993, 127, cor; Vila Franca de Xira, 2005, 77, cor; Lisboa, 2009.

Bibliografia
20 Pintores Portugueses Contemporâneos, 1952, 19; Art Portugais: Peinture et sculpture du Naturalisme à nous jours, 1967, 63, p.b.; Lisboa na Obra dos Artistas Contemporâneos, 1971; O Imaginário da Cidade de Lisboa, 1985, p.b.; MNAC: Colecção de Pintura Portuguesa, 1989, 130; Século XX nas Artes Plásticas, 1991, 53, 117, cor; João Hogan, 1992, 54, cor; Arte Portuguesa nos Anos 50, 1992/93, 126, 127, cor; Um Tempo e Um Lugar: Dos Anos Quarenta aos Anos Sessenta (...), 2005, 77, cor.
Nesta outra pintura da mesma fase, o pintor recorre de novo ao elemento do vale como estratégia definidora de todo o quadro. A orientação vertical da composição leva a que o plano do céu se comprima de forma ainda mais intensa até ao limite físico da tela, dando mais espaço ao casario, e ao jogo de apontamentos luminosos que aí se desenvolvem. Os apontamentos naturais, de novo os vestígios de vegetação do vale, são a matéria de exploração cromática dos diferentes tempos da pintura, verdejante num caso, outonal noutro, numa pesquisa incessante do valor da luz e da sua densidade cromática.

Emília Tavares
 

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