A Direção dos Amigos do Museu do Chiado e o Instituto de História da Arte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, convidam para a 19ª sessão do Ciclo Colecionar Arte a realizar dia 14 de dezembro, às 18h30, no MNAC-MC.

Nesta sessão, vamos conhecer a coleção de arte contemporânea de Pedro Álvares Ribeiro, também conhecida por Coleção Peter Meeker, que, em conversa com José Pedro Croft, nos dará a conhecer como foi reunida, as principais orientações estéticas e a sua singularidade.

É uma coleção constituída por cerca de 500 obras da autoria de 35 artistas, da qual se pode destacar:

Ana Jotta, Art&Language, Augusto Alves da Silva, Franz West, Francisco Tropa, Ignasi Aballí, Jorge Molder, José Pedro Croft, Jordi Colomer, Julião Sarmento, Miroslaw Balka, Monika Sosnowska, Paulo Nozolino, Pawel Althamer, Pedro Cabrita Reis, Pedro Casqueiro, Pepe Espaliú, Robert Mapplethorpe, Rui Chafes, Wilhelm Sasnal, William Wegman, entre outros.

A coleção inclui escultura, pintura, vídeo, fotografia, instalação, desenho e um núcleo significativo de obras, de vários dos artistas, que a coleção acompanha desde a década de 80 até a atualidade.

A Coleção Peter Meeker será exposta em permanência no Centro de Arte que vai inaugurar em 2019 no Parque de S. Roque no Porto.

Pedro Alvares Ribeiro licenciou-se na Universidade de Surrey em Economia, Sociologia e Estatística. Integrou projetos como o lançamento do Banco Comercial Português S.A., a criação do Banco Banif Banqueiros Personales em Madrid e o desenvolvimento do Bank Millennium na Polónia. Atualmente, é Presidente da Fundação Cupertino de Miranda, e desde os anos 80, colecionador de Arte Contemporânea e de mobiliário dos séculos XVI e XVII.

José Pedro Croft estudou pintura na ESBAL e escultura com João Cutileiro. Trabalha escultura, desenho e gravura. É um artista com obras representadas em várias colecções; Fundação de Serralves (Portugal), Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (Espanha), Centre George Pompidou (França) e Coleção Albertina (Austria). Representou Portugal na 57ª Bienal de Veneza (2017), com o projeto “Medida Incerta” e curadoria de João Pinharanda.