Piso 1 e 2

entrada: Condições Gerais

Tesouros da Fotografia Portuguesa do Século XIX

2015-04-30
2015-06-28
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Atividades

2015-04-29 19h00
Inauguração da exposição
Inauguração da exposição Tesouros da Footografia Portuguesa do Século XIX, quarta-feira 29 de abril às 19:00

Exposição inédita onde se apresentam algumas das mais importantes coleções nacionais de fotografia do século XIX.

2015-05-07 18h30
Visitas Guiadas

VISITAS GUIADAS (mediante marcação prévia)

Dia 7 de maio - 18.30h – Emília Tavares

Dia 21 de maio – 18.30h – Margarida Medeiros

Dia 28 de maio – 18.30h – Maria de Aires Silveira

Dia 18 de junho – 18.30h – Rui Afonso Santos







2015-05-14 18h30
Ciclo de Conferências

CICLO DE CONFERÊNCIAS- ENTRADA LIVRE

Dia 14 de maio - 18.30h - Jardim de Inverno - São Luís Teatro Municipal (Rua António Maria Cardoso 38, 1200-027 Lisboa).

A Natureza do Corpo e o Corpo da Natureza: Fotografia científica em Portugal no século XIX

Vítor Reis e Fernando Cascais

António Fernando Cascais é Professor Auxiliar da Universidade Nova de Lisboa desde 1990. Organizou o nº 38 – “Mediação dos Saberes” (2007) e, em colaboração, o nº 19 – “Michel Foucault. Uma Analítica da Experiência” (1994) e o nº 33 - “Corpo, Técnica, Subjectividades” (2004) da Revista de Comunicação e Linguagens, e os livros: Olhares sobre a Cultura Visual da Medicina em Portugal (Unyleya, 2014), Indisciplinar a teoria (Fenda, 2004), AAVV, A sida por um fio. Antologia de textos (Vega, 1997). Investigador responsável dos Projetos de I&D financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia: História da Cultura Visual da Medicina em Portugal e Modelos e Práticas de Comunicação da Ciência em Portugal.

Victor dos Reis (Luanda, 1965) é licenciado em Pintura (ESBAL, 1990) e doutorado em Belas-Artes / Teoria da Imagem (Universidade de Lisboa, 2007). Presidente da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e Diretor do Departamento de Arte Multimédia. Coautor dos atuais programas de Desenho do Ensino Secundário. Desenvolve atualmente uma investigação de pós-doutoramento sobre as relações entre arte e ciência na obra fotográfica estereoscópica do naturalista Francisco Afonso Chaves (1857-1926) e integra a equipa transdisciplinar do projeto de I&D com o tema «Cultura Visual Estéreo: A Cultura Visual da Fotografia Estereoscópica Portuguesa», financiado pela FCT.

A fotografia na Cultura Visual da Medicina em Portugal no século XIX (sinopse). António Fernando Cascais

A Cultura Visual da Medicina em Portugal tem na fotografia médica de finais do século XIX, um dos seus exemplos por excelência. Embora o recurso à fotografia possa ser documentado desde a década de 1850, é a partir dos anos de 1880 que ela começa a vulgarizar-se, encontrando-se as suas mais espetaculares expressões nas patologias com manifestações dermatológicas, na doença mental e na deformidade física.

As Primeiras “Fotografias Científicas” de um Cachalote (1890): Francisco Afonso Chaves e a Inexatidão da Imagem (sinopse). Victor dos Reis

Partindo da publicação em Paris, em 1890, de um artigo intitulado «Des Formes Extérieures du Cachalot», assinado por Charles Henri Georges Pouchet (1833-1894) e Francisco Afonso Chaves (1857-1926), ilustrado três fotografias, anunciadas como «as primeiras fotografias científicas do cachalote», o objetivo da comunicação é analisar as imagens e refletir sobre o que o que torna, afinal, estas fotografias científicas? De onde vem a anunciada objetividade e como se expressa a sua exatidão? Comparações com exemplos anteriores na cultura visual ocidental, que se propõem certificar, por via da representação a partir do natural”, a aparência dos cachalotes, permitem-nos, finalmente, avaliar até que ponto nas imagens se confunde e diferencia o visível e o visual.


Dia 16 de junho - 18.30h- MNAC - MUSEU DO CHIADO

Modelos de representação fotográfica no século XIX - entre a ficção do teatro e a ordem colonial

Filipe Figueiredo e Teresa Flores


25 junho - 18.30 h - MNAC - MUSEU DO CHIADO

O Mundo em relevo (fotografia estereoscópica) e o primeiro cinema

Victor Flores e Ana David Mendes (Mimo, Leiria)










2015-05-21 18h30
Visita Guiada por Margarida Medeiros
2015-05-28 18h30
Visita guiada com Maria de Aires Silveira
Visita guiada com Maria de Aires Silveira, quinta-feira dia 28 de maio às 18.30h.
Entada livre
2015-06-16 18h30
Modelos de representação fotográfica no século XIX - entre a ficção do teatro e a ordem colonial. Conferência por Filipe Figueiredo e Teresa Flores.
Dia 16 de junho às 18.30h no  MNAC - MUSEU DO CHIADO.

Entrada livre


"O
Barba Azul e o retrato do actor como dispositivo de evocação da cena" por Filipe Figueiredo

De Paris, importava-se a opereta e com ela vinham os retratos das actrizes em poses ensaiadas, o ar novo que se respirava nos boulevards, o gosto de se passear pelas ruas, de ver e de ser visto, e uma nova cultura do eu, que encontra na fotografia uma estratégia de grande cumplicidade. Por cá, o teatro soube desde logo aproveitar o novo dispositivo fotográfico para consolidar os seus modelos e aderir à cultura da imagem. Embora possam ser documentados desde os anos de 1850 exemplos de utilização da fotografia no contexto teatral, um conjunto de imagens realizadas a propósito da apresentação da opereta Barba Azul, no Teatro da Trindade, em 1868, atestam um novo estatuto da imagem fotográfica e o início de uma relação bem intrincada entre estes dois domínios: fotografia e teatro.


Filipe Figueiredo (Lisboa, 1973) é Mestre em História da Arte (FCHS/UNL), com uma tese dedicada ao estudo da obra de Domingos Alvão e da Fotografia Portuguesa na primeira metade do séc. XX. Encontra-se a concluir o Doutoramento em Estudos Artísticos / Estudos de Teatro na FLUL (Bolseiro FCT), cuja dissertação aborda os Modelos e Práticas da Fotografia de Teatro em Portugal. Tem desenvolvido investigação sobre fotografia portuguesa e iconografia teatral, nomeadamente no âmbito do Projecto OPSIS, como Investigador do Centro de Estudos de Teatro (FLUL) (2008 -2010). É Professor Auxiliar Convidado do IADE-U Instituto de Arte, Design e Empresa – Universitário.


"A fotografia no contexto das expedições científicas. Reflexões a partir do álbum etnográfico de Henrique Dias de Carvalho (Expedição africana ao Muatiânvua - 1884-1888)" por Teresa Flores

Nesta comunicação estabelece-se a relação entre a corrente de pensamento naturalista que preconiza um saber assente na observação dos fenómenos naturais, implicando viagens de exploração e registos escritos e visuais de diversos tipos, e a tecnologia fotográfica que, desde a sua emergência no final da década de 30 do século XIX, virá integrar estas formas de registo e de conhecimento. Analisa-se em maior detalhe o album etnográfico produzido no contexto da expedição africana ao interior de Angola, região das Lundas, no então designado Reino do Muatiânvua, entre 1884 e 1888,  no seu papel científico mas também político, como objeto complexo das relações de poder-saber estabelecidas no contexto da expedição. Mostra-se, finalmente, as relações entre a fotografia e a construção de um imaginário colonial.


Teresa Mendes Flores é doutorada em Ciências da Comunicação pela UNL, investigadora em fotografia, media ópticos e cultura visual no CIC.Digital/ Nova. É professora auxiliar da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e bolseira de pós-doutoramento da FCT num projecto sobre o uso da fotografia nas expedições científicas portuguesas.




2015-06-18 18h30
Visita guiada por Rui Afonso Santos
Visita guiada por Rui Afonso Santos, quinta-feira, dia 18 de junho às 18:30.
Entrada livre
2015-06-21 16h30
Visita Guiada por Margarida Medeiros
Visita guiada com Margarida Medeiros, domingo dia 21 de junho às 16.30h.
Entrada livre

2015-06-25 18h30
O Mundo em relevo (fotografia estereoscópica) e o primeiro cinema. Conferência por Victor Flores e Ana David Mendes (Mimo, Leiria).

Dia 25 junho às 18:30h no MNAC - MUSEU DO CHIADO.

Entrada livre


A estereoscopia para além do relevo: o movimento, por Victor Flores

O cinema nasceu numa cultura visual em que a estereoscopia tinha um papel crucial. Nesta conferência iremos abordar o modo como a estereoscopia e o cinema derivaram de um programa comum de aproximação entre as imagens e a vida provocado pela fotografia, suscitando um período de fusões e de experimentações inédito na história da imagem. Em particular, reflectir-se-á sobre a fotografia estereoscópica em Portugal, as suas experiências cinemáticas, os principais discursos que a acompanharam e o mal de arquivo de que foi objecto.


Victor Flores é doutorado em Ciências da Comunicação, área de Comunicação e Cultura (FCSH-UNL, 2009). É Professor Associado na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias onde lecciona nas áreas da Teoria e Análise de Imagem e da Programação e Gestão Cultural. Publicou em 2012 o livro A Imagem Técnica e as suas Crenças. A Confiança Visual na Era Digital (Nova Vega). É investigador responsável do projecto de investigação Cultura Visual Estéreo. A Cultura Visual da Fotografia Estereoscópica Portuguesa (CICANT). É curador da exposição A Terceira Imagem. A Fotografia Estereoscópica em Portugal e o Desejo do 3D presente em 2015 no m|i|mo — museu da imagem em movimento, Leiria (jan-março), no Arquivo Municipal de Lisboa — Fotográfico (abril-agosto) e no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Out-Dezembro).



DA PERSPETIVA E DO MOVIMENTO: Imagem animada, tempo fragmentado ou o primeiro Cinema
, por Ana David Mendes

Partindo das especulações filosóficas da Camera Obcura aos filmes ilusionistas de Méliès, propomos uma viagem através das colecções do museu da imagem em movimento, abordando práticas de fruição de imagens mediados por dispositivo ópticos e como algumas descobertas impulsionadas pelo desenvolvimento da fotografia como novo médium, influenciam o olhar cinético moderno que nos conduz ao primeiro cinema.

Coordenadora científica das coleções do m|i|mo-museu da imagem em movimento; onde é responsável pela área de “Qualidade e certificação dos museus” da Divisão da Cultura, Museus e Turismo do Município de Leiria, Ana David Mendes foi Directora técnica do m|i|mo desde a sua constituição, em 1997, até 2013, tendo acumulado a gestão da coleção e a programação cultural e educativa do museu.

Principais marcos do desenvolvimento do m|i|mo:

·         O museu integra a Rede Portuguesa Museus em 2004;

·         De 2000 a 2009 cria o Centro de Documentação, com biblioteca especializada em imagem, e o Arqui-Arquivo de Imagem, actualmente com cerca de 200 000 imagens;

·         Em 2006 coordena a candidatura ao Programa Operacional da Cultura do projeto de reabilitação e reprogramação museológica do m|i|mo;

·         2008-2009, Responsável pela gestão operacional da candidatura do projeto de obra e do programa do museu, aprovada pelo Plano Operacional da Cultura. Participação na direção da empreitada de Reabilitação dos Edifícios do Ex-Ral 4 para a instalação do Museu, enquanto representante do museu.

·         Entre 2010 e 2011, coordena a instalação e programação cultural do museu na nova sede.

Pós-graduação em Museologia, pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias; licenciatura em Gestão das Artes, e Bacharelato em Cinema e Vídeo, pela ESAP.

Selecionada para o Seminário Europeu “Jeunes Conservateurs” na Escola do Louvre, de 16 a 21 de Junho; Maison de Culture du Monde e Institut National d’Histoire de l’Art, 2006

Produção e coordenação de várias exposições de artes plásticas e respetivos catálogos, onde destaca a criação da I e II Bienal de Artes Plásticas e Cinema – CinemAcção 1999 e 2001, no âmbito das dinâmicas das coleções.

Produção, em 1996, da exposição “Os Primórdios da Imagem em Movimento”,  comemoração dos 100 anos do Cinema Português, em Leiria, exposição que inicia o projeto museológico “O Fascínio do Olhar- A viagem das Imagens”.

Participa em várias publicações, seminários, congressos e colóquios de museologia, comunicação e educação; frequenta workshops  sobre  vídeo-dança, cinema e fotografia, museologia e património.

2015-06-27 17h00
Lançamento do catálogo "Tesouros da Fotografia Portuguesa do Século XIX"
Sessão do lançamento do catálogo Tesouros da Fotografia Portuguesa do Século XIX que acompanha a exposição homónima, patente no MNAC - Museu do Chiado de 29 de abril a 28 de junho de 2015 e na Galeria Municipal Almeida Garrett no Porto de 9 de junho a 16 de agosto de 2015.

Dia 27 de junho de 2015 às 17h00 no MNAC - Museu do Chiado.

A apresentação será feita por José Manuel dos Santos e Pedro Letria, com a presença das autoras, Emília Tavares e Margarida Medeiros.